A Importância da Prevenção Oftalmopediátrica

Você sabe o que é Retinoblastoma? O tumor ao qual a filha do Thiago Leifert está.

O retinoblastoma é o tumor intraocular primário mais comumente encontrado na infância e representa 3% de todos os tumores infantis. É também o segundo tumor maligno intraocular mais comum.

A quimioterapia intra-arterial é uma técnica minimamente invasiva que tem se mostrado bastante efetiva no tratamento do retinoblastoma.

A técnica é conhecida no tratamento de tumores gástricos, de pâncreas, de cabeça e pescoço, e tornou-se uma alternativa muito eficaz no tratamento do retinoblastoma, pois tem menos efeitos colaterais e possibilita salvar o olho da criança, além de sua visão. Infelizmente, muitos casos ainda são diagnosticados tardiamente, levando à enucleação (retirada do olho) ou até a morte.

A técnica pode ser considerada bem menos agressiva quando comparada ao tratamento convencional do retinoblastoma, por estar em contato direto com a artéria que nutre o olho, o que permite a administração de doses muito menores de medicamentos. Dessa forma, os efeitos colaterais são mínimos.

De acordo com Sidnei Epelman, presidente da Tucca (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer), oncologista pediatra e diretor do serviço de oncologia pediátrica do Hospital Santa Marcelina (SP), devido ao diagnóstico tardio em muitos casos, a medida mais comum para tratar o tumor é a enucleação.

“A quimioterapia intra-arterial traz a possibilidade de salvar o olho do paciente, a visão e ainda erradicar o retorno do tumor. É um privilégio ter a possibilidade de conseguir não só curar, mas salvar o olho da criança”, completa.

O percentual de olhos salvos com a utilização dessa técnica é da ordem de 70%, o que comprova a eficácia do tratamento.

Por: Departamento de Oftalmologia da Associação Paulista de Medicina Regional SBC/D – Dra. Sandra Cayres Naufal

Fonte: UOL

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