Foto: Divulgação DGABC
Uma premiação nacional inédita realizada em Brasília (DF), ontem, revelou quais são os 40 melhores hospitais públicos do Brasil. Os municípios do Grande ABC aparecem na lista em quatro posições, com o Hospital Estadual do Serraria, em Diadema (3°); Hospital Estadual Mário Covas (7°), em Santo André; HMU (Hospital Municipal Universitário – 12°) e Hospital de Clínicas (19°), ambos de São Bernardo.
O prêmio Melhores Hospitais Públicos do Brasil reconheceu as instituições hospitalares do SUS (Sistema Único de Saúde) consideradas mais eficientes, bem avaliadas pelos usuários e que se destacam pela qualidade e pela segurança proporcionada aos pacientes.
O primeiro colocado da premiação foi o Hospital Estadual de Sumaré, localizado em Campinas, Interior do Estado de São Paulo. Em segundo lugar, empatados, ficaram o Hospital Geral de Itapecerica da Serra e o Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara, de Fortaleza, no Ceará. A iniciativa é do Ibross (Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde), em parceria com a Opas/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde), IES (Instituto Ética Saúde) e ONA (Organização Nacional de Acreditação).
Foram reconhecidos os hospitais públicos que possuem atendimento 100% financiado pelo SUS. As instituições premiadas possuem diferentes formatos de gestão e estão localizadas em 11 diferentes Estados.
“A intenção com esse reconhecimento inédito é estimular ainda mais que os hospitais públicos brasileiros busquem cada vez mais aperfeiçoar seus serviços e mecanismos de gestão, ganhando em eficiência, resolutividade e qualidade à população usuária do SUS”, afirma o presidente do Ibross, Flávio Deulefeu.
Participaram da seleção os hospitais com acreditação de nível 3 (excelência) emitido pela ONA ou com certificação de qualidade plena internacional. No total, 136 hospitais públicos de todo o Brasil foram avaliados pela comissão julgadora, formada pelos representantes das instituições envolvidas na organização do prêmio (Ibross, Opas/OMS, IES e ONA) e pela professora e pesquisadora Mariana Carreira, da FGV-Saúde.
Para estabelecer a pontuação foram utilizados critérios como as avaliações dos usuários dos serviços disponíveis no Google Business, tempo de certificação de cada instituição e cálculo de eficiência (produção hospitalar em relação aos recursos financeiros empregados), este último medido em parceria com a Escola de Economia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
Fonte: Diário do Grande ABC