Em ofício de número 158/2021, a consulta SERES/MEC versava sobre proposta normativa de aumento de vagas do curso de Medicina.
A Associação Médica Brasileira posicionou-se oficialmente em 10 de maio, após amplo debate da Diretoria Executiva, sobre questionamento da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, do Ministério da Educação. Em ofício de número 158/2021, a consulta SERES/MEC versava sobre proposta normativa de aumento de vagas do curso de Medicina.
A AMB, naturalmente, é contrária a qualquer aumento da oferta de vagas em escolas médicas. Em resposta também oficial, despachada em 10 de maio, apresenta argumentações consistentes para sensibilizar o MEC de que o Brasil não requer nem necessita de médicos em quantidade, mas de qualidade, para a assistência dos cidadãos:
Embasam a posição firme e em defesa da Saúde e da Medicina os seguintes pontos:
- Já temos uma formação acima de 000 médicos anualmente;
- Somente 1,7% das Instituições de Ensino Superior, conseguiram nota 5 no IGC do MEC;
- Não possuímos instrumento de avaliação dos egressos dos cursos de medicina;
- Não há professores qualificados na relação docente/aluno, capazes de suprir o mínimo necessário para uma formação adequada do médico.
Com respeito e coerência, a Associação Médica Brasileira expressou, assim, a total discordância quanto à autorização do aumento de vagas nas escolas de Medicina.
Aproveitando a oportunidade, firmou sugestão da criação de um Conselho Consultivo Externo, para avaliação criteriosa e específica do número de vagas disponíveis nos cursos de graduação médica atualmente em funcionamento.
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Chico Damaso
Laura Mariano