A primeira sessão do mês de agosto da Academia Nacional de Medicina, realizada em 01/08/2019, contou com a presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que foi nomeado vice-presidente honorário da instituição
Foto: acervo APM
A primeira sessão do mês de agosto da Academia Nacional de Medicina, realizada em 01/08/2019, contou com a presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que foi nomeado vice-presidente honorário da instituição. O presidente da Associação Paulista de Medicina, José Luiz Gomes do Amaral, que também é diretor de Arquivo da Academia, esteve presente.
O evento contribuiu para Mandetta alinhar os colegas sobre os principais caminhos que a Medicina vem seguindo desde a sua posse. Evidenciou, por exemplo, a criação do “Médicos pelo Brasil”, programa que substitui o “Mais Médicos”, e buscou esclarecer as principais características que definem o novo projeto.
“Ele parte de uma série de valores. O primeiro é a liberdade, pois um País não deve negociar com outro sobre pessoas, que não são commodities. O segundo é que nós, médicos, não podemos ser mais nocivos do que a condição que o paciente trouxe até nós. Então, se puder curar, cure, mas se não puder, conforte, seja solidário ao seu paciente. O terceiro é que o médico da família deve ser valorizado, temos que pagar por aqueles que zelam pela vida, que é o maior patrimônio de uma nação”, explicou.
O ministro da Saúde também mostrou esperança sobre o futuro do País na erradicação de doenças como dengue e malária. Segundo Mandetta, os testes para a vacina da dengue seguem apresentando resultados positivos. Na terceira fase, a eficácia já era de 89%, constatando que na fase 4 é possível que o Instituto Butantã já comece a disponibilizar a vacina contra a arbovirose à população.
Além disso, expôs a necessidade de o Brasil se reerguer na área da pesquisa científica, para que assim possa usar dos recursos tecnológicos alcançados até então, de forma que se transforme em uma potência genética no século XXI.
Por: APM