A APM promove reunião para discutir modificações na Resolução do CFM nº 2.227/2018, que regulamenta a Telemedicina
Foto: Acervo APM
Em 15 de fevereiro, a Associação Paulista de Medicina reuniu diretores, associados e representantes das sociedades de especialidades para discutir e propor modificações à Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 2.227/2018 – que regulamenta a Telemedicina como ferramenta para consultas, discussão de diagnósticos, orientações e até mesmo triagem médica.
O presidente da APM, José Luiz Gomes do Amaral, explica que a decisão de reunir a classe médica surgiu após as manifestações favoráveis e contrárias, além de questionamentos específicos do documento. “Esses três tipos de respostas sugeriram que pudéssemos fazer uma discussão presencial. Já nos debruçamos sobre os primeiros itens da resolução no primeiro encontro do dia 15 e continuaremos a fazê-lo nesta sexta, 22 de fevereiro.”
Para o diretor de Tecnologia da Informação da Associação, Antonio Carlos Endrigo, a reunião foi produtiva. “Já conseguimos analisar as cláusulas e os artigos, e o trabalho continua. O mais interessante é que há um público bastante favorável querendo participar e contribuir.” De acordo com ele, a compreensão do conceito Telemedicina é o maior desafio entre médicos atualmente. “O segundo ponto é termos de ajudar – e esse é o papel da nossa entidade – os profissionais que desejam utilizar a ferramenta.”
“Discutimos item por item as considerações e deliberações. Serão compartilhados ao segmento médico, principalmente aos nossos associados, para que possam entender claramente o texto e as propostas de modificação. Há muitas dúvidas, por isso, reuniões como essa são fundamentais”, acrescenta o diretor de Defesa Profissional da APM, Marun David Cury.
O conselheiro do CFM e vice-presidente da Associação Paulista de Medicina, Jorge Carlos Machado Curi, reitera que a regulamentação é necessária. “Há sempre um impacto inicial de quais serão os ônus e os bônus da Telemedicina. Como foi esclarecido em Fórum do Conselho Federal de Medicina, realizado no dia 7 de fevereiro, a resolução permite maior segurança na área”, argumenta.
Para o cirurgião gástrico e coloproctologista Fernando Cordeiro, que contribuiu com uma série de modificações ao texto, o tema envolve o campo jurídico, médicos, pacientes e profissionais da Saúde, necessariamente. “Toda essa discussão precisa preservar os direitos dos médicos, dos pacientes e da sociedade de maneira geral”, pondera o associado da APM.
As contribuições recebidas estão sendo compiladas e integrarão um documento que a APM submeterá ao Conselho Federal de Medicina – que declarou em nota que receberá as propostas de todos os médicos e entidades do País em consulta pública que terá duração de 60 dias.
Caso queira enviar contribuições, entre em contato pelo e-mail defesa@apm.org.br ou telefone (11) 3188-4207.
Por: APM
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